quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Sono, banho e sexo
Não devem ser interrompidos, mal feitos ou subestimados...

domingo, janeiro 23, 2011

Vontades

Não, não é amor ou ódio o que gira o mundo. São as vontades...aquele sentimento incontrolável de consquistar, exaltar ou destruir é o cerne da vida.
Querem saber o que as mulheres querem? Querem lhes causar vontades.
Porque as pessoas que te amam de adulam? Pela vontade de te ver sorrir...
O sonho é nada senão ilusão sem a vontade de torna-lo real...
Porque dói mais quando somos ignorados do que quando odiados? Porque não há nada pior do que sentir que as pessoas perderam a vontade de lutar por ti....
A maldade das crianças é a força de vontades sem restrições morais...
Sempre que me sinto desanimada, lembro dos domadores de cavalos, que quebram o queixo dos potros..."quebrando" a sua vontade....
Talvez por isso eu não consiga me adaptar...Jamais quebrarão a minha vontade....

segunda-feira, outubro 11, 2010

Once in a life time

Tem coisas que acontecem na vida que fazem tudo valer a pena...e já cansei de ouvir falar em se arrepender só daquilo que não se fez, os orientais são demais e eu concordo plenamente..é só que... você está preparado para pular da ponte quando a hora chegar? Podem ser sentimentos relacionados à proximidade dos meus 30 anos ou quem sabe a proximidade do show do Paul...=), mas a questão é como podemos ser tão idiotas a ponto de perder algumas opotunidades que dão significado a vida?
Sabe aquela pessoa pela qual sempre tivemos um amor platônico e que, veja você, hoje está do seu lado no restaurante...o que faz você não abrir a boca? O que te impede de cantar sem saber a letra, dançar sem saber a coreografia, ter uma opinião quando as pessoas ao seu redor estão indecisas??
Acho que no fundo temos medo de quebrar a fantasia....nada vai ser igual ao mundo das idéias, nada mais perigoso do que a sua imaginação...ou o medo de que realidade não se compare a ela...
No entanto, não é muito inteligente não jogar pela dúvida de ganhar....e sim estar preparado para não ganhar nada ou ganhar alguma coisa...afinal já partimos do zero, começamos com o não...
Tudo para em suma, explicar o porque é tão fundamental que as pessoas que se dizem gostar de Rock em Porto Alegre, estejam no Beira Rio no dia 07, pelo motivo que quiserem acreditar que as levou até lá...eu quero um dia contar para o meu filho: Tua mãe viu Paul Mccartney tocar.
Algo como antes de dormir a sensação de que Veni, vidi, vici...

domingo, abril 25, 2010

A fila

E qual é o fundamento para a compulsão coletiva de formar filas?
É sério, existe um sentimento competitivo tão enraizado em nosso âmago que beira a irracionalidade.
As pessas tendem a competir pelo posicionamento mesmo que ele não traga nenhuma vantagem obejtiva. Esses dias me aproximava da parada do T4 e me sentei fora da “fila” de 5 pessoas que se formava no local. Tudo bem, fora o fato de que todas as pessoas presentes começaram a me observar como se eu fosse totalmente “fora” de seu padrão e pior esperavam anciosas para ver qual seria a minha ação, quando a porta abrisse e finalmente pudessemos entrar, certamente esperando que eu fosse furar a fila, e ‘roubar’ o lugar tão especial de alguém. Simplesmente não consigo compreender qual a ‘vantagem’ de estar 5 pessoas a frente e poder escolher o lugar em que se vai sentar. Posso até tentar impor uma explicação lógica, buscando posicionamento do sol, bancos mais altos ou alguma outra coisa do gênero, mas ando mesmo meio descontente...vou apenas supor que as pessoas não tem outras realizações significativas e talvez sua maior conquista seja entrar antes de mim no ônibus...mais uma vez: tudo bem, eu fico pro final...minhas batalhas são muito maiores...

quinta-feira, abril 15, 2010

Propósito

Tudo na vida tem um propósito. As maiores frustações que temos ocorrem quando o propósito das coisas se perde. Exemplo: um filme trash nasceu para ser um filme trash, se você for assistir vai estar preparado para um filme desse gênero e ao final estará bastante satisfeito com o que assistiu. No entanto, se imagine indo assistir ao novo filme do James Camerom e descobrindo que ele é repleto de zumbies, o roteiro é bizarro e você enxerga três cores de sangue certamente sairá decepcionado. As coisas devem seguir seu propósito, bem como devemos aprender a seguir o propósito das coisas. Se você é amante de alguém, deve ser a amante de alguém, apesar de as coisas mudarem não se iluda... o seu propósito é bem claro. O problema básico é que buscamos forçar a evolução de coisas que para evoluirem perdem o seu propósito. O trabalho que nos deprime é aquele que não escolhemos, que acabamos optando em função de necessidades ou como sendo temporário e acaba sendo permanente... Não imagine que estou condenando todas as coisas à estagnação, apenas me contentando com o planejamento inicial. Portanto, não faça propaganda do que não quer vender, não promova ninguem a um status que não lhe corresponda e não utiliza a sua capacidade criativa decorando uma pessoa com adornos que não lhe pertencem...Acho que me perdi até no propósito desse texto....¬¬

Ponto Cego

Um ponto cego em particular conhecido como ponto cego fisiológico ou punctum caecum é o lugar no campo visual que corresponde à falta de células fotorreceptoras no disco óptico da retina onde passa o nervo óptico. Uma vez que não existem células para detectar a luz nessa região do disco, uma parte da campo de visão não é percebido. O cérebro preenche esse ponto com informações sobre imagens ao redor e com informações percebidas pelo outro olho, dessa forma o ponto cego normalmente não é percebido. Entretanto, falemos de outro ponto cego, o emocional. Porque existem momentos em que somos simplesmente cegos para algumas coisas? Acredito que seja porque o nosso cérebro utiliza esse princípio de preencher o espaço vazio, aproveitando as outras informações que possui. Talvez por isso eu preencha os meus vazios com bilhões de teorias e possibilidades, quem sabe meu cérebro trabalhe de mais e eu pense de mais....completando com o que há em volta... e o que há em volta??hummmm

domingo, abril 04, 2010

Sobre bastar em um banco de praça...

Porque existe só UM amor da minha vida? Será que realmente conhecemos uma única pessoas com a qual acreditamos que podemos ser felizes pra sempre e depois de terminado (Renato estava certo: o pra sempre, sempre acaba) não somos mais capazes de nos iludir da mesma maneira? Não me leve a mal, não estou dizendo que os apaixonados são burros ou iludidos (o que são, mas não vem ao caso) ou que isso seja uma coisa ruim. O melhor de estar apaixonado é mesmo a ilusão de que estamos vivendo um sonho e ninguém mais é tão especial ou capaz de amar tanto quanto amamos. A pergunta verdadeira seria: somos capazes de cair no mesmo truque mais de uma vez? Com os cavaleiros do zodíaco aprendemos que o mesmo truque não funciona duas vezes com um cavaleiro, mas não somos cavaleiros. Somos sereszinhos estúpidos e burros procurando por atenção e tentando se importantes, diferentes, únicos. Já que somos acéfalos, cabe a tentativa de nos enganar, de tentar acreditar de novo. A saída seria invariavelmente uma nova façanha, a busca de novos sentimentos, um novo jeito de se apaixonar loucamente, mesmo que sejam os mesmos sentimentos transvestidos em novas situações, uma releitura de um bom filme quem sabe. Talvez por isso busquemos maneiras diferentes de demonstrar o que sentimos, novas trilhas sonoras, com novos atores e inclusive novas posições, porque não? No entanto, existe uma certeza silenciosa: o que define um amor de verdade é ser o bastante em um banco de praça, essa é uma teoria das minhas mais antigas eu sei, eu sei, mas compreende tudo o que esperamos de um amor de verdade. Independe de dinheiro, tempo ou qualquer outra variável...significa ser o único motivo pela presença e felicidade do outro...talvez nada substitua momentos assim e quem sabe seja um daqueles momentos como os alinhamentos planetários...”once in a life time”... de qualquer maneira eu já fiz um novo casting de atores, acéfala que sou...quem sabe....existem tantos bancos, tantas praças......
Tamara Esteves
04.04.10

O Sol

ah se vc fosse capaz de ver,
por traz do sol que pinto nos olhos....
A tempestade que se forma
e pudesse sentir a tua falta me atacando insolente...
se meus sonhos ouvisse e minhas canções sonhasse....
se soubesse...
saberia que a qualquer aceno teu, distante e insolúvel.....
eu vestiria minha asas...e corria pro meu ninho...
minha casa.....teus braços

O Fim

O que fazer com essa sensação de fim de curso? A certeza única de que nada aprendemos, de que não vai dar tempo, o dinheiro não vai dar e definitivamente essa foi uma péssima escolha. Sinto-me agora como aqueles momentos em que nos encontramos no orkut/msn e tem prova daqui a 5 horas. Perdendo tempo, perdendo chances... perdendo e ficando para trás. A verdade é que a maioria das pessoas nos trata como se guardássemos a caixa de pandora no peito, basta um questionamento que abrimos uma frestinha e deixamos escapar a resposta para todas as dúvidas do universo. Como, por exemplo, com o que vais trabalhar? Ãhnn bem, enfim, eu gosto muito do disso, o aquilo me interessa profundamente e definitivamente o qualquer coisa que pague bem eu não recusaria jamais. Talvez meus sonhos tenham se afogado nas verdades que os arrependidos insistem em inventar. Os velhos comentários infrutíferos de como não existe mais espaço para veterinário de pequenos animais, lugar de farmacêutico é atrás do balcão e o se tu trabalhar com moda certamente vai morrer de fome. Acaba que se ouvirmos a todos não saímos do lugar. E não adianta explicar pra tia avó do seu vizinho que você trabalha com inspeção de leite e, portanto, não entende lhufas do gatinho que vomitou uma espuminha (ainda mais por telefone). Tá certo que bravamente ignoramos a todos os palpites doloridos e comentários maldosos/desconfiados, mas será que a rachadura em nossa confiança já não está feita? Caminhamos a passos delicados esperando que o gelo rache sobre nossos pés se estilhaçando frente às maldições de mau agouro. Fiascos à parte, o tempo nem sempre traz as respostas, mas provavelmente vai dissolver as dúvidas nos permitindo visualizar um caminho muito mais agradável. E quem sabe com o silêncio dos arrependidos nos permitíssemos vôos mais altos, ou no mínimo, enxergar mais nitidamente a linha do horizonte, que ainda me distrai.

Tamara Esteves de Oliveira

13.02.2009

A TV

E na verdade de quem foi a idéia de colocar tv nos ônibus da Carris????

Por acaso é uma justificativa para o inexplicável aumento da tarifa dos coletivos? Ou quem sabe um distrativo para os longos percursos e assim evitar o resto do dia recheado de reclamações quanto aos ônibus. Falando em coletivos, como esperam encontrar uma programação capaz de agradar a todos os distintos passageiros, um horóscopo que intercala a mesma sorte para diferentes signos de acordo com o dia (quiçá horário) e mais, declamando indiscutíveis verdades universais. Exemplo: No dia de hoje não confie em qualquer pessoa. ¬¬ ah bom nos outros dias pode confiar em todo mundo bem tranquilito!! Ou pior: a determinação de que algo de realmente especial acontecerá com você em breve não se encaixa em pelo menos cinco eventos que ocorrem durante um mês de sua mera existência? Pois então, hoje após correr para alcançar o “coletivo” eu posicionava meus fones de ouvido e me preparava para imergir em meu mundo particular portátil, livre das conversas mundanas e dos comentários rotatórios, que geralmente eu completo com um: hummmmm bem característico e com ares de ponto final...ou melhor: reticências..., mas antes do meu mergulho percebo um certa rachadura em minha bolha musical. A essa altura passava um clipe do 50 cent (Candy shop) e a “platéia”? Eu, dois estudantes e uma massa de Sras e Srs habituais dos meios das tardes. Platéia que há poucos minutos estava assitindo dicas de como retirar manchas do tapete... Ou seria de como fazer seus biquínis durarem mais tempo? Humm.... Com certeza 100% de aprovação.

Ao fim de tudo, nada contra o entretenimento a bordo dos coletivos da capital, no entanto, ficou incomodando a vontade de trocar de canal.